The book is on the table… Hahaha!

Há alguns anos atrás meu inglês até que era enganável, não para conversação, mas conseguia me virar bem na escrita e leitura (o que me ajudaria muito pouco numa viagem, a não ser que eu andasse com uma lousa pendurada no pescoço). Então eu fui deixando ele de lado, de lado, até que quando me dei conta, estava usando o tradutor para tudo e mal entendia palavras simples, básicas (e lá se foi o meu inglês).

Meu maridinho adora futebol americano e em uma de nossas conversas, pensamos em viajar e assistir um jogo do Arizona Cardinals e a teoria estava tão legal, os planos tão bacanas, que fiquei toda feliz e empolgada, claro que isso foi até cair a ficha que eu estava toda feliz de ir para um lugar que se não tivesse o Wagner 24 horas do meu lado, não ia entender nada. Uauuuuuu… Isso era um problemão.

Sem dizer que não dá para pensar em viajar para os Estados Unidos e não se ver fazendo compras, muitas comprinhas fofoletes. Agora imaginem a cena de eu ter que usar o maridinho (fofo, lindo, mas com paciência limitada para compras e sem noção do mundo de cores e produtos que existem) para intermediar as conversas entre eu e a vendedora? Hahahahaha..Tragicômico total.

Diante da cena imaginária que insistia em permanecer na minha cabeça doidinha (eu no meio da loja, quase chorando, porque quero um rosa mais fechado e não um pink berrante e marido surtando com a quantidade de rosas que podem existir num simples blush ou malha). Melodrama a gente vê por aqui, eu sei, mas melhor prevenir do que remediar e então fui em busca da melhor forma de eu aprender esse idiomazinho (malvado) universal.

Pensei em cursos de inglês, mas sou tímida (sim, sou mesmo) e sabia que ia travar na parte da conversação e então fui atrás de uma professora particular. Tinha alguns pré-requisitos básicos para essa pessoa que iria me ensinar, não podia ser qualquer professora. Queria uma que fosse paciente, mas firme; tranquila, mas persistente; tivesse fluência no idioma, mas compreendesse a dificuldade de aprender e ainda tinha que rolar um empatia a primeira vista. Foi quase parecido com a lista que Michael e Jane fizeram para encontrar a babá perfeita (do filme Mary Poppins… Se não sabem do que eu estou falando, fica a dica do filme que é lindinho demais).

Estou me sentindo uma adolescente em meio aos livros.. Hahahaha. Ainda bem que não tem prova!

Depois de algumas recomendações, depois de conhecer alguns professores que me deram medo, encontrei a professora perfeita para me ensinar (indicação de uma amiga fofíssima). Gente, ela é um doce e não cobra os “olhos da cara” pela aula. Ela faz tudo fluir tão naturalmente (me deu o livro The Wizard of Oz, que é uma história que eu amoooo demais) e nesse ritmo, fui me soltando e só percebi quanto avancei nesse período com o comentário do Wagner sobre como eu estava entendo as séries sem precisar tanto das legendas. Hohoho… Adoro elogios, principalmente do marido.

E foi assim que fiz as pazes com o Inglês e espero que até o final do ano, eu já consiga pelo menos me virar numa loja e escolher minhas próprias cores. Hahahaha! Enquanto isso, vou curtindo as minhas duas aulas por semana, aprendendo a gramática e treinando a conversação com deliciosas conversas descompromissadas e até algumas fofocas.

E vocês? Tem facilidades para aprender ou são meio travadinhas assim como eu??

Ahhh, quase me esqueço de uma diquinha ótima para quem quer aprender outro idioma sem sair de casa ou gastar dindim. Entrem no site www.livemocha.com que pelo menos no básico, ele dá uma boa ajudada.