Oba, esse mês tem Natal!
Dezembro chegou e com ele, luzinhas, papai noel, renas, bolinhas, lista de presentes e todos os preparativo para as festas de final de ano.
Aqui em casa me limitei a colocar um bonequinho na porta, não estava afim de achar um lugar para a árvore, apesar de adorar as decorações natalinas, acho que dá muito trabalho desmontar e guardar tudo e como iremos passar o Natal na casa dos meus sogros, a montagem da árvore foi por lá, com direito a muito pisca-pisca, detalhes em vermelho, dourado e fofurices. Enquanto a casa ia recebendo enfeites, minha cunhada e a amiga testavam uma receita de sobremesa, que além de ficar uma delícia, deixou aquele cheiro doce de calda no ar e foi nesse clima que dei olá ao bom mês de dezembro.
Eu amo demais o clima de Natal, sei que essa frase soa super estranha quando escrita por uma atéia, mas é a mais pura verdade.
Amo as decorações, as pessoas que costumam ser mais bondosas, apesar de no trânsito serem mais estressadas. Os preparativos, a montagem do cardápio, a lista de presentes (mesmo que lembrancinhas), as músicas fofas que me faz voltar a infância.
Com o passar dos anos, novas tradições foram sendo criadas e é engraçado quando nos damos conta disso. Tem o camarão na papaya, a montanha nevada (que o pessoal sempre erra o nome) e claro, o dia de decorar a casa.
Ontem, ao montar a árvore na casa dos meus sogros, ouvia minha sogra comentando, lá vai esse enfeitinho para trás da árvore e lá se foi o enfeitinho gasto para trás da árvore e me dei conta que isso faz parte do nosso natal.
A montagem da árvore sempre é feita a 6 mãos, mesmo quando minha cunhada está com a perna engessada. São 6 mãos e 3 gostos muito diferentes e que todo ano deixa o resultado lindo. Minha sogra adora todos os enfeites e quanto mais velho, desbotado e gasto, mais história e natais ele tem para contar. Eu respeito os enfeites velhinhos (até porque é árvore e enfeite alheio), mas escondo todos atrás da árvore e minha cunhada é a assassina dos enfeites velhinhos (ela pode, porque é a árvore da casa dela e confesso que tem alguns que respiro aliviada por não ir para a árvore) e todo ano é assim.
Acho que por mim e pela minha cunhada, todo ano seriam enfeites novos. Aqui em casa tenho zero consideração com enfeites, apesar que o primeiro enfeite que comprei para a primeira árvore de natal minha e do Wagner ainda está lindo e esse ano, dei para minha sogra, contando toda a história do bonequinho de neve e agora sei que seu futuro está garantido. Hahahaha!
Parece bobo, mas é divertido (e demorado, quando um enfeite entra em questionamento… leva hoooooras para seu veredicto final) e são essas pequenas coisas que fazem com que o “Dia de montar a árvore” vá além de abrir caixas e colocar enfeites. A gente dá risada, condena algumas bolinhas, esconde outras… Respeita algumas que apesar de antigas, a gente sabe que sempre farão parte da árvore (mesmo que mude a árvore) e minha sogra tem razão, porque a cada enfeite colocado e discutido a gente vai relembrando natais e contado histórias. No final do dia, tem uma casa toda decorada e pronta para as festas que estão por vir.
E para mim, isso é o Natal. Nos reunir com quem gostamos, com quem dividimos o ano que está chegando ao fim, com quem brigamos e fizemos as pazes, com quem choramos, rimos, surtamos, tivemos vontade de matar, mas sabemos que nossa vida ficaria muito sem graça sem eles. É ter histórias para contar (mesmo que repetidas) e saber que independente da situação, estaremos juntos. Seja em natais, finais de semana, quando bater a saudade ou acontecer alguma coisa. No final das contas, não importa a roupa, nem a ceia, tão pouco os presentes… Importa estarmos ali e de preferência, com saúde, reunidos e comendo camarão no papaya.
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